mina d’água,
lá no fundo do grotão
corria manso o ribeirão.
Mina d’água,
mina d’água,
dos arvoredos ao lado
dos sabiás e das rolinhas
da passagem escorregadia,
de tantos rastros cansados.
Mina d’água,
mina d’água.
em teu barranco enfeitado
de samambaias
de avencas
e de musgos
em tua bica murmurante
quantas vezes matei
a minha sede”?
Mina d´água,
mina d`água.
A patética nave dos janeiro
levou-me pra longe de ti,
oh! Saudosa mia d`água!
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