domingo, 14 de março de 2010

MORRO DO GABRIEL


No verde,
tão verde
das árvores rasteiras,
das benquistas goiabeiras
escondias um verde,
mais verde ainda...
Era o verde
dos musgos umedecidos
sobre pedras adormecidas...

Morro do Gabriel
palco dos pássaros que cantavam,
das borboletas que bailavam
diante das flores silvestres...

Morro do Gabriel
dono de uma luz misteriosa
que vagava sobre os arvoredos
nas noites sem luar.
Era uma luz confusa
que roubava meu sono de criança,
quase em pranto,
fechava os olhos
e a luz não se apagava.

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